Gestão integrada na RMR: Governo e prefeitos discutem soluções para desafios comuns

A governança da Região Metropolitana do Recife (RMR) foi o tema central de uma reunião realizada nesta terça-feira (11) entre a governadora Raquel Lyra e os prefeitos da região, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. No encontro, foi definido um calendário de reuniões temáticas para buscar soluções conjuntas em áreas como mobilidade urbana, saneamento, habitação, saúde, segurança e meio ambiente. A proposta foi aprovada por unanimidade pelos gestores presentes.
“A Região Metropolitana enfrenta desafios que vão além dos limites municipais. Precisamos de uma gestão integrada para lidar com questões como transporte, saúde pública e urbanização. Hoje, demos mais um passo na construção coletiva de soluções que beneficiem toda a população”, destacou a governadora Raquel Lyra.
Durante o encontro, o Governo do Estado também apresentou os investimentos em andamento na RMR por meio de programas como Cuida PE, Bom Prato PE, Juntos Pela Educação, Juntos Pela Segurança e Morar Bem Pernambuco, que somam R$ 7,1 bilhões em recursos entre 2023 e 2026. A expectativa é que novos aportes sejam viabilizados nos próximos anos.
A vice-governadora Priscila Krause ressaltou a importância da articulação entre os municípios. “O trabalho em conjunto e o compartilhamento de responsabilidades são fundamentais para garantir um desenvolvimento estratégico e sustentável para a região”, afirmou.
As reuniões ocorrerão entre os dias 17 e 20 de março e serão organizadas por temas prioritários, abrangendo habitação, infraestrutura, segurança, mobilidade e desenvolvimento econômico. Um novo encontro entre os prefeitos e o Governo do Estado já está agendado para 15 de maio.
Prefeitos como João Campos (Recife), Mirella Almeida (Olinda) e Mano Medeiros (Jaboatão) destacaram a relevância do diálogo metropolitano e da coordenação estadual para viabilizar projetos e recursos para os municípios. “A integração entre as cidades e o Estado é essencial para solucionar desafios comuns e impulsionar o desenvolvimento da RMR”, pontuou João Campos