Pamfa é desativado e demolido simbolicamente como parte da transformação do sistema prisional de Pernambuco

O Presídio Asp. Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), uma das unidades do Complexo Prisional do Curado, teve suas atividades encerradas oficialmente nesta sexta-feira (30). A medida integra o programa Juntos pela Segurança, que prevê a modernização do sistema prisional pernambucano e a promoção da dignidade no cumprimento de penas.
A ação foi marcada pela transferência dos últimos detentos e pela demolição simbólica de estruturas do presídio, como um dos pavilhões, a capela e o galpão de visitas. A decisão de desativar o Pamfa foi motivada pelas condições precárias do prédio e pelo redirecionamento de internos para unidades com melhores condições de habitabilidade.
“O fechamento do Pamfa é um marco no processo de transformação do nosso sistema penitenciário. Essa mudança vem acompanhada de investimentos em segurança, infraestrutura e dignidade para todos os envolvidos”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
Com a desativação, os detentos foram realocados para o Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb) e o Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), ambos no próprio Complexo do Curado.
A mudança faz parte de uma reestruturação mais ampla iniciada em 2023, que inclui a desativação da Penitenciária Barreto Campelo, a construção de novas unidades em Araçoiaba e Itaquitinga, e a reforma da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. O plano prevê a criação de quase 8 mil novas vagas até 2026, com foco na melhoria das condições de custódia e no fortalecimento da política de ressocialização.